quarta-feira, 28 de maio de 2014

Alergia ao peixe

Algumas pessoas que são alérgicas ao peixe são capazes de consumir marisco; por outro lado, enquanto algumas pessoas que não podem comer marisco podem ter peixe. Alergia de peixes se manifesta quando indivíduos têm uma reação negativa de médica para certas proteínas nos peixes. Muitas pessoas são alérgicas aos tipos de peixes que são geralmente consumidas por outros; como o bacalhau, Pollock, salmão, atum e Pargo. Teste de alergia pode ser usado para verificar se uma pessoa é alérgica a peixe.
Uma alergia de peixes mais frequentemente do que não começa na maturidade e pode ser algo que dura toda a vida. Devido ao fato de que as proteínas que causam reações alérgicas em pessoas tendem a ser encontrados em uma seção de transversal ampla de peixes, as pessoas que são alérgicas são muitas vezes disse para ficar longe de peixes por completo. No entanto, se um indivíduo quer continuar a comer os peixes não têm reação alérgica a e, em seguida, teste de alergia pode ser usado para fazer a diferenciação para eles.
Um indivíduo pode não ser alérgico a um peixe específico, mas pode ser alérgico para os peixes que se comem. Ainda que esta é uma alergia incomum, pode ser mais maddening, como você pode ter uma reação alérgica a uma refeição de peixe um dia e na próxima vez que você têm-lo, ele não afetá-lo. Teste vigilante pode ser a única maneira de identificar quais peixes você é alérgico.
Comumente, peixe alergias se manifestam de forma física, onde a boca coça; há irritação da pele e mal-estar do intestino. Algumas pessoas têm uma reação mais grave; aprove há um alargamento dos seus airways que pode levá-los a entrar em choque anafilático. É importante para você saber de pessoas que também consumiu a farinha de peixe, se eles estão experimentando a mesma reação. Se não, então você deve ir ao médico para obter o teste de alergia e o tratamento se necessário. No entanto, ou não outras pessoas estão tendo a mesma reação, uma 
vez que sua reação for grave, você deve ir ao médico imediatamente.
Como já aludido para, você pode ter uma reação alérgica a pescar por meio de contaminação cruzada. Como tal, deve ser cuidado quando você decide para peixes de ordem em um restaurante. Restaurantes que usam uma grade inadvertidamente podem causar contaminação cruzada quando o ar torna-se um maestro. Pessoas que sofrem de alergias de peixe também devem evitar restaurantes asiáticos ou, pelo menos, perguntar o que está em seus molhos, como muitos de seus molhos têm peixes neles. Pratos mediterrânicos são também amplamente conhecidos para a inclusão de peixes em seus ingredientes. Com isto em mente, as pessoas que têm uma história de alergia de peixe devem certificar-se de que garçons sabem que eles não devem estar consumindo peixes sob qualquer forma

Alergia a chocolate - mito ou fato?



Consulte o alergista antes de proibir uma criança de comer chocolate. Saiba que a alergia verdadeira ao cacau contido no chocolate é bem rara. E, quando ocorre uma reação inesperada, é mais provável que a alergia tenha resultado de um ingrediente usado em seu preparo. Segue abaixo uma lista de algumas destas substâncias:
1. Leite – a maioria dos ovos de páscoa leva leite em sua composição.
2. Amendoim, nozes, castanhas
3. Trigo e glúten – o recheio de alguns tipos de ovos é feito com uma pasta que utiliza farinha de trigo ou amido de trigo ou malte de cevada. 
4. Soja- a lecitina de soja é usada como estabilizante na manufatura do chocolate
5. Milho- usado principalmente no chocolate branco sob a forma de xarope de milho.
6. Cafeína – é encontrado em quantidades baixas, sendo que o chocolate escuro tem mais cafeína do que o chocolate ao leite.
7. Aditivos – corantes, essências, conservantes, aromatizantes, entre outros 
Além disso, o chocolate contém alguns agentes farmacológicos como a teobromina e a feniletilamina, que podem ocasionar efeitos indesejáveis, não alérgicos.


A base do tratamento da alergia alimentar é afastar o alimento suspeito e se necessário, substituir por outro de igual valor nutricional.  Por isso, é importante que familiares e pacientes leiam cuidadosamente os rótulos, identificando os nomes que possam corresponder ao alimento a ser evitado. 


O médico alergista orientará cada caso. Hoje o mercado oferece muitas opções de ovos de páscoa, tanto para os alérgicos ao leite como para os portadores de intolerância à lactose, permitindo que todos possam participar da festa sem se sentirem excluídos. E, nos casos comprovados de alergia, onde o chocolate necessita mesmo ser afastado, a solução pode ser trocar os ovos de páscoa por um brinquedo e manter a alegria da festa.

Alergia aos frutos do mar

 A alergia a frutos do mar (camarão, carangueijo, marisco, siri, lagosta e peixes) está presente em 1% a 3% da população, principalmente em adultos. É menos comum na infância devido a menor ingestão destes alimentos.  Em geral, uma vez diagnosticada, tende a persistir durante a vida toda.

        Alguns estudos analisaram as admissões por reações alimentares em unidades de emergência de hospitais norte-americanos e os crustáceos foram os alimentos mais frequentemente responsáveis pelas reações em pessoas com idade superior a 6 anos.


Características clínicas

A maioria das reações alérgicas ocorre imediatamente (alguns minutos até 2 horas) após a ingestão dos frutos do mar e incluem:
  • coçeira
  • placas avermelhadas no corpo
  • inchaço dos lábios, boca e faringe
No caso do camarão, a reação alérgica pode ser desencadeada após a realização de atividades físicas.

Reações cruzadas com outras fontes de alérgenos

Pessoas alérgicas a peixes e crustáceos frequentemente também afirmam serem alérgicas a ácaros e insetos. Acredita-se que estas ‘reações cruzadas', como são conhecidas, ocorram em função da semelhança de uma proteína presente em todos estes grupos, as chamadas tropomiosinas. Ou seja, mesmo uma pessoa que nunca consumiu frutos do mar poderia tornar-se alérgica a estes através do contato com outras fontes de tropomiosina, como por exemplo ácaros e alguns insetos (como, pasmem!, baratas) que possuem a tropomiosina semelhante à presente nos frutos marinhos.

Diagnóstico

É possível comprovar a presença (ou não) de alergia a frutos do mar. Hoje, existem testes cutâneos com extratos alergênicos capazes de detectar os anticorpos específicos contra estes alimentos. Quando há dúvida, o alergista pode realizar um teste de provocação oral e  monitorar os sintomas.

Tratamento

Apesar dos avanços, o único tratamento efetivo é a exclusão dos frutos do mar da dieta.

É frequente os pacientes questionarem se podem utilizar antialérgicos antes de ingerir camarão para evitar os sintomas. Prestem atenção: esta conduta NÃO deve ser realizada em hipótese alguma.

Vale lembrar que aos que desconfiam ter uma alergia a frutos do mar ou outro alimento recomenda-se sempre procurar um  especialista que poderá fazer exames para determinar a presença (ou ausência) e natureza da alergia, bem como recomendar o tratamento adequado.

Alergia ao amendoim

Informação sobre a alergia

As pessoas possuem alergia a noz ou amendoim porque seus corpos acham que as proteínas contidas nesses alimentos são prejudiciais. O sistema imunológico gera anticorpos que distribuem substâncias químicas no sistema circulatório, o que causa os sintomas da reação alérgica.

Reação

Indiferentemente da quantidade de exposição aos agentes alergenios, a reação alérgica ao amendoim ou noz pode ser severa. Vómito, diarreia, chiado na respiração, urticária, coceira e inchaço da pele, olhos, nariz, boca e garganta podem ocorrer como resultado da reação alérgica.

Redução de contato


É importante que pessoas alérgicas a amendoim e outras nozes evitem amendoim, pistache, noz de pecã, amêndoas, castanha de caju, castanha do pará, avelã e macadâmia. O acesso na casa a essas nozes deve ser limitado e os alimentos desconhecidos não devem ser consumidos, a não ser que eles tenham sido preparados em casa sem a contaminação por nozes.

Consciencialize-se

Procure se informar e informar seus entes queridos a respeito de alimentos que contenham ou podem conter amendoim ou outras nozes. Sempre peça uma lista dos ingredientes usados quando comer fora de casa. Se você sentir que comeu um alimento que contém nozes, procure um médico imediatamente.

Esteja preparado

Crie um plano de emergência em caso de alergia para você, seu esposo ou seus filhos. Apresente-o em creches, escolas, para babás, locais de trabalho e para membros da família. Mantenha epinefrina (um hormona que prepara o corpo para uma situação de emergência) em sua posse 24 horas por dia.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Alergias respiratórias

"Tenho alergia. Estou sempre com o nariz tapado, não consigo dormir, acordo mais cansado do que quando me deitei e a falta de ar aflige-me muito. Tenho esperança que passe, embora isto já dure há 10 anos. E é cada vez mais grave".

Estes relatos são muito frequentes, intoleravelmente frequentes.

Ter alergias, é ter asma, é sofrer de rinite, asma e rinite, asma e eczema, é ser alérgico a medicamentos e a alimentos, é ter urticária, meses, anos, décadas. Em alguns casos é sentir todas estas situações. É ter a vida afectada. É deixar de ir, de fazer, de viver.
E é tão simples controlar a situação para a maioria dos alérgicos. Diagnosticar, prevenir, controlar.

Porque a asma e a rinite afectam uma enorme percentagem da população, porque são doenças de grande impacto social, responsáveis por elevados custos, causa frequente de absentismo laboral e escolar e diminuição da produtividade, por si só, e pelas suas complicações, condicionam recursos a urgências e a hospitalizações, sendo responsáveis por mortes preveníveis.



PORQUE É NECESSÁRIO DIAGNOSTICAR PARA TRATAR

Quer na criança, quer no adulto, a asma é pouco valorizada e a rinite ainda menos. "Não me vai dizer que a tosse e falta de ar que eu sinto todos os dias é asma? Nunca me tinham dito".

As alergias respiratórias surgem frequentemente na infância, embora possam manifestar-se em qualquer idade. É essencial reconhecer os sintomas, para umdiagnóstico e tratamento correctos. Se abandonada a uma evolução não controlada, a asma pode levar a alterações das vias aéreas, e as crises podem ser graves e até fatais; se a rinite não é controlada, a asma pode surgir, ou se já se manifestou, é mais grave. Tape o seu nariz e espere alguns minutos - sinta o efeito, ou será que já o costuma sentir...



PORQUE O CONTROLO ESTÁ ACESSÍVEL

A asma e a rinite podem ser bem controladas. Controlo significa qualidade de vida, dormir bem, não se cansar, poder estudar, trabalhar, ter uma vida social normal, rir, fazer exercício, apostando-se num programa que possibilita tudo isto. É a sua vida, ou a do seu filho, que pode estar a ser muito afectada. E não o deve ser.

Participe no auto-controlo da doença. É importante alertar que são inflamações e que devem ser tratadas como tal, sendo necessário usar medicaçãopreventiva, anti-inflamatória, e isto de uma de forma regular. Não tenha medo dos medicamentos, mas vigie o seu efeito. Os corticóides inalados, para o nariz ou para os brônquios, e os anti-Ieucotrienos, estão na primeira linha do tratamento da asma e da rinite; com os anti-histamínicos não sedativos resolvem-se a maioria dos sintomas de rinite e de conjuntivite.


Estamos na Primavera. Surgem ou agravam-se os espirros, a comichão no nariz e nos olhos, a obstrução nasal, o cansaço, a tosse e a falta de ar.

Não, outra vez não! É impensável que continue a passar mal. Existem maneiras de afastar os alergénios, existem medicamentos muito seguros e eficazes. Não dão sono, não alteram o apetite, dominam a alergia.

E "a alergia passa com a idade" está muito distante da realidade, mas saiba que existem vacinas anti-alérgicas que podem modificar o curso das alergias.


PORQUE DEVEMOS APOSTAR NA INFORMAÇÃO 
Não se deixe controlar, tenha controlo sobre as alergias, informe-se e actue. Das várias estações da vida sinta apenas os efeitos positivos.

Alergias alimentares

A alergia alimentar é uma resposta imunológica desencadeada por ovos, amendoim, leite ou algum outro alimento determinado.

Causas

Normalmente, o sistema imunológico defende o corpo de substâncias possivelmente nocivas, como bactérias, vírus e toxinas. Em algumas pessoas, a resposta imunológica é desencadeada por uma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento específico.
A causa das alergias alimentares está relacionada à produção de um tipo de substância pelo organismo, chamada de anticorpos imunoglobulina E (IgE), que provoca alergias a um alimento específico.
Embora muitas pessoas apresentem intolerância a alimentos, as alergias alimentares são menos comuns. Em uma alergia alimentar real, o sistema imunológico produz anticorpos e histamina em resposta a um alimento específico.
Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica, mas alguns alimentos são os principais vilões. Nas crianças, as alergias alimentares mais comuns são:
  • Leite
  • Amendoim
  • Frutos do mar (camarão, caranguejo, lagosta)
  • Soja
  • Frutas secas
  • Trigo
A alergia alimentar geralmente começa na infância, mas pode ocorrer em qualquer idade. Felizmente, muitas crianças se livrarão das alergias a leite, ovos, trigo e soja quando tiverem cinco anos se evitarem esses alimentos antes dessa idade. As alergias a amendoim, frutas secas e frutos do mar tendem a durar a vida toda.
Em crianças mais velhas e adultos, as alergias alimentares mais comuns são:
  • Peixe
  • Amendoim
  • Frutos do mar
  • Frutas secas
Aditivos alimentares, como corantes, espessantes e conservantes, raramente causam reações de alergia ou de intolerância.
Uma síndrome de alergia que afeta a boca e a língua pode ocorrer depois de ingerir determinadas frutas ou hortaliças frescas. Esses alimentos contêm substâncias similares a determinados pólens. Por exemplo, o melão contém substâncias similares ao pólen de tasneira, e a maçã possui alérgenos similares ao pólen de árvore.
Muitas pessoas acreditam ter alergia alimentar, mas, na realidade, menos de 1% deles possui alergias reais. A maioria dos sintomas é causado por intolerância a alimentos como:
  • Derivados de milho
  • Leite de vaca e derivados do leite 
  • Trigo e outros grãos que contêm glúten 

Exames

Em reações graves, você pode apresentar pressão baixa e vias respiratórias bloqueadas.
Às vezes, testes cutâneos e exames de sangue são utilizados para confirmar que você tem uma alergia alimentar. Entretanto, não há critérios bem aceites para diagnosticar a alergia alimentar.
Com as dietas de eliminação, você evita ingerir o alimento suspeito de causar a alergia até que os sintomas desapareçam. Em seguida, os alimentos são reintroduzidos na dieta para verificar se você desenvolve uma reação alérgica.
Nos testes de provocação (desafio), você come uma pequena quantidade do alérgeno alimentar suspeito sob supervisão médica. Esse tipo de teste pode provocar reações alérgicas graves. O teste de provocação só deve ser realizado por um médico.
Nunca tente causar uma reação deliberadamente ou reintroduzir um alimento na dieta por conta própria. Esses testes só devem ser aplicados com orientação de um médico, principalmente se a sua primeira reação foi grave.

Sintomas de Alergia alimentar

Os sintomas de uma alergia alimentar geralmente aparecem imediatamente, em até duas horas depois de comer. Em casos raros, os sintomas podem começar a aparecer horas depois de comer o alimento prejudicial.
Se você apresentar sintomas logo depois de ingerir um alimento específico, é possível que você tenha uma alergia alimentar. Os principais sintomas são urticária, rouquidão e respiração difícil ou ruidosa.
Outros sintomas da alergia alimentar que podem ocorrer:
  • Dor abdominal
  • Diarreia
  • Dificuldade para deglutir
  • Irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em qualquer outra região
  • Tontura ou desmaio
  • Congestão nasal
  • Náusea
  • Corrimento nasal
  • Manchas escamosas com coceira (dermatite atópica)
  • Descamação ou bolhas
  • Inchaço (angioedema), principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua
  • Falta de ar
  • Cólicas estomacais
  • Vômito
Sintomas da síndrome de alergia oral:
  • Irritação nos lábios, língua e garganta
  • Inchaço nos lábios (ocasionalmente)

Alergia na pele: sintomas, causas e tratamento

A alergia pode se manifestar de diferentes formas:
A alergia na pele com eczema e urticária
A alergia respiratória com rinite alérgica e asma alérgica
A alergia oftálmica com conjuntivite alérgica
 
Quais são as principais manifestações da alergia na pele?
A alergia pode assumir diferentes formas de manifestações cutâneas:
A urticária ou o angioedema, que é uma reação grave, podendo se desenvolver com risco de vida
O eczema com a dermatite atópica em crianças e o eczema de contato em crianças mais velhas e adultos.
 
Alérgenos responsáveis pela alergia na pele:
Os principais alérgenos responsáveis pela reação alérgica na pele são:
Pelos de animais
Alimentos
Medicamentos
* Os aeroalérgenos (pólen, ácaros, entre outros) raramente dão reações alérgicas do tipo cutânea.
 
Alergia de contato:
As reações alérgicas cutâneas podem ser causadas pelas chamas alergias de contato. Estas reações alérgicas costumam aparecer algumas horas depois de um contato direto da pele com a substância alérgena.
Na maioria das vezes, a alergia na pele se manifesta através de vermelhidão ou pequenas bolhas cheias de líquido. Também acontece regularmente que estas placas sejam irritadas e cocem muito: nesses casos, pode ser que se trate de um eczema de contato.
 
Os possíveis alérgenos:
As alergias de contato podem ser desencadeadas por inúmeros elementos. Particularmente por:
Alguns tipos de cosméticos
Gel de banho ou sabonetes
Desodorante ou perfume
Creme depilatório ou cera
Piercings
Roupas
Alguns tipos de tecidos (como jeans, por exemplo)
Lingeries
Cintos
 
Uma alergia às ervas, plantas, gramas (e tudo o que for gramíneo) também pode desencadear o aparecimento de manchas vermelhas e coceiras no corpo.
 
Alergia aos cosméticos
Seja o shampoo, o creme, a maquiagem ou o delineador de olhos, muitos produtos podem causar alergias de contato que se manifestam principalmente através de coceira e vermelhidão.
Obviamente, será necessário, principalmente, prestar atenção sobre a área que sofre da alergia. Se você sente coceira, inchaço ou amortecimento na boca após o uso do seu batom, provavelmente você tem alergia a ele. Se você tem conjuntivite ou inchaço das pálpebras, você deve se concentrar mais em sua máscara para olhos, por exemplo.
Se uma área maior está envolvida, provavelmente a alergia na pele seja devido a sua colônia ou perfume.
 
Atenção! Não confunda uma reação alérgica nos lábios com uma dermatite atópica (eczema). O melhor meio de fazer a distinção e tratar continua sendo consultar um dermatologista ou um alergologista.
Como evitar as alergias na pele?
Como acontece com qualquer alergia, a melhor maneira de evitar uma nova reação é evitar o alérgeno.
A identificação do alérgeno responsável pode ser feita por meio de testes na pele, administrados por um alergologista.
 
Tratamentos
Os tratamentos da alergia na pele incluem:
Os anti-histamínicos, que limitam a urticária e o prurido
Os corticoides, que reduzem a inflamação e são utilizados sob a forma de creme ou pomada para o tratamento da eczema

Alergia ao ovo

A alergia ao ovo pode ser identificada nos primeiros anos de vida da criança e deve-se a uma reação alérgica do organismo em relação a uma proteína presente na clara do ovo. Os principais causadores da alergia ao ovo estão na clara, são eles: ovoalbumina, ovomucoide e conalbumina.

Sintomas de alergia ao ovo

Os sintomas de alergia ao ovo podem surgir de 30 minutos ou até 4 horas após a ingestão do alimento. Estes sintomas podem ser:
  • Urticária: placas avermelhadas e inchadas na pele;
  • Dificuldade para respirar: respiração curta e rápida;
  • Inchaço da língua e ou garganta;
  • Pressão baixa.

Diagnóstico da alergia ao ovo

O diagnóstico da alergia ao ovo pode ser através do teste da provocação, isto é ingerir o ovo e observar a ocorrência dos sintomas acima citados ou através do teste cutâneo da alergia ao ovo ou teste sorológico. O teste da provocação oral só deve ser realizado pelo médico pelo risco do indivíduo sofrer uma forte reação alérgica que pode causar asfixia.

Tratamento para alergia ao ovo

O tratamento para alergia ao ovo é basicamente excluí-lo da alimentação, e por isso o indivíduo não deverá comer ovo ou qualquer outro alimento que seja preparado com ovo como bolos, pão e biscoitos, por exemplo. É importante ainda observar atentamente os rótulos dos alimentos pois em muitos existe a indicação de que pode haver vestígios de ovo e por isso, estes também não devem ser consumidos.
A alergia ao ovo é mais comum na infância mas na maior parte das vezes, esta alergia é solucionada naturalmente após alguns anos, sem a necessidade de tratamento específico.

Vacina e alergia ao ovo

Algumas vacinas utilizam a clara de ovo quando são fabricadas, e por isso, as crianças ou adultos que tenham grave alergia ao ovo não devem receber estas vacinas. Mas a maior parte dos indivíduos, só possui uma alergia leve ao ovo e para estes a toma da vacina pode ser realizada normalmente. Contudo, se o médico achar que o indivíduo pode ter uma alergia ao ovo grave, ele poderá fazer um tratamento chamado dessensibilização ao ovo antes da vacina ser aplicada.

Prevenção da alergia ao ovo

A prevenção da alergia ao ovo pode ser feita ao introduzir o ovo inteiro na alimentação da criança somente após ela completar 1 ano de idade. A gema do ovo pode ser oferecida para o bebê pela primeira vez quando ele completar 9 meses de vida, mas primeiro deve-se oferecer somente 1/4 de uma gema de ovo cozida para avaliar se o bebê apresenta sintomas ou não, e após 15 dias pode-se oferecer metade de uma gema e após outros 15 dias, a gema inteira, sempre observando se o bebê apresenta alguma reação.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Alergia á penicilina

A penicilina é o mais antigo dos antibióticos, tendo sido descoberta em 1928 pelo médico Alexander Fleming. Quase 100 anos depois do seu desenvolvimento, a penicilina e seus derivados continuam sendo amplamente utilizados na prática médica como uma das principais armas contra infecções bacterianas.
A alergia às penicilina é uma situação tão comum que 1 em cada 10 pacientes refere ser alérgico a esta classe de antibióticos.
O que é a penicilina
A penicilina foi o primeiro antibiótico a ser usado em larga escala no mundo. Hoje em dia, quando falamos em penicilina já não nos referimos mais àquele antibiótico descoberto no início do século XX, mas sim ao grande grupo de antibióticos desenvolvidos a partir daquela primeira droga.
Portanto, quando falamos que um paciente é alérgico à penicilina, queremos dizer que o paciente é, na verdade, alérgico a todos os antibióticos da família da penicilina, que são:
Amoxicilina
Ampicilina
Azlocilina
PenicilinaCarbenicilina
Cloxacilina
Dicloxacilina
Mezlocilina
Nafcilina
Oxacilina
Penicilina G
Penicilina V
Penicilina Benzatina (Benzetacil)
Piperacilina
Ticarcilina
Apesar de serem da mesma família, as diferentes penicilina possuem atividades contra bactérias e infecções distintas. Por exemplo, a amoxicilina é frequentemente usada para infecções respiratórias simples, enquanto a piperacilina costuma ser indicada para diversos tipos de infecção hospitalar.
As penicilina mais próximas do antibiótico originalmente descoberto por Alexander Fleming são as Penicilina G, Penicilina V e Penicilina Benzatina (Benzetacil). Devido ao grande grau de resistência bacteriana, estes antibióticos são muito pouco usados actualmente, ficando restritos ao tratamento da sífilis.
Reações adversas às penicilina
Dizemos que o paciente tem alergia à penicilina somente quando o mesmo desenvolve uma reacção alérgica, ou seja, uma reacção do sistema imunológico, após receber algum antibiótico da família da penicilina.
Este conceito parece óbvio, mas não é. A penicilina, como qualquer outra droga, pode causar efeitos colaterais que nada têm a ver com reacções imunológicas, não sendo, portanto, reacções alérgicas. Na verdade, as reacções não alérgicas, como queimadura no estômago, mal estar, náuseas, diarreia, tontura, dor de barriga, etc., são muito mais frequentes que as reacções alérgicas propriamente ditas. O problema é que muitos pacientes interpretam estas reacções como um sinal de alergia e passam a se rotular como “alérgicos à penicilina”.
Muitas dessas pessoas chegam aos seus médicos e já avisam logo que são alérgicas. Nem sempre o profissional de saúde perde o tempo necessário avaliando se a reacção que o paciente teve à penicilina realmente se encaixa em um quadro de alergia. Deste modo, a informação errada, criada por uma pessoa leiga, acaba sendo inequivocamente ratificada pelo médico, tornando-se uma verdade descrita nos prontuários e atestados médicos.
O fato é que estatisticamente 1 em cada 10 pacientes se considera alérgico às penicilina. Todavia, quando vamos estudar adequadamente seus sistemas imunológicos, descobrimos que até 90% destas pessoas NÃO são realmente alérgicas às penicilina, não havendo nenhuma contra indicação ao uso desta classe de antibióticos.
Além do diagnóstico equivocado de alergia, há um outro dado importante que contribui para esta falsa estatística: a alergia à penicilina pode desaparecer com o tempo. Cerca de 80% dos pacientes que tiveram um quadro de alergia a um antibiótico da família da penicilina podem deixar de ser alérgicos se ficarem 10 ou mais anos sem ter contacto com este antibiótico. Portanto, se você teve um quadro de alergia a uma penicilina na infância e nunca mais foi exposto a essa classe de antibióticos, é bem possível que não seja mais alérgico, podendo voltar a usar a penicilina sem nenhum perigo.
Sintomas da alergia à penicilina
Já sabemos, então, que nem toda reacção adversa provocada pelo uso de penicilina pode ser considerada uma reacção alérgica.
As alergias, também chamadas de reacção de hipersensibilidade, são reacções de origem imunológica, que ocorrem por uma resposta inapropriada e exagerada do sistema imune a algumas estruturas presentes nos medicamentos.
Entre os sinais e sintomas típicos da alergia à penicilina podemos citar:
  • Urticária – caracterizada por placas avermelhadas com relevo na pele, que coçam muito.
  • Rash cutâneo – caracterizado por manchas vermelhas pelo corpo, sem relevo e sem comichão.
  • Prurido – caracterizado por uma coceira intensa, sem necessariamente haver lesões visíveis na pele.
  • Angioedema – inchaço de mucosas, como lábios, olhos, boca e língua.
Em casos graves é possível haver choque anafilático, caracterizado por queda na pressão arterial, dificuldade de respirar causada por intenso espasmo das vias aéreas (broncoespasmo) e edema da laringe. Esse quadro é uma emergência médica e pode levar o paciente ao óbito se não for tratado rapidamente.
Tipos de alergia às penicilina
Quando um paciente desenvolve um quadro sugestivo de alergia à penicilina é importante tentar determinar o intervalo de tempo entre o uso da droga e o aparecimento dos sintomas de alergia.
Chamamos de reacções de hipersensibilidade imediata aquelas reacções alérgicas que surgem na primeira hora após o contacto com a penicilina. Já as reacções de hipersensibilidade tardia ocorrem várias horas ou até dias depois da exposição à droga. Geralmente, o paciente já fez uso do antibiótico por vários dias antes de ter qualquer reacção.
Essa distinção é importante, pois as reacções imediatas são causadas por um anticorpo chamado IgE, sendo as mais perigosas devido ao risco de causarem reacções anafiláticas. Pacientes com história de reações de hipersensibilidade imediata não devem ser reexpostos a tratamentos com penicilina. As reacções tardias são geralmente benignas e não costumam causar reacções alérgicas mais graves.
Diagnóstico da alergia à penicilina
Na maioria dos casos, os médicos aceitam como verdadeira a informação de alergia trazida pelo paciente. Devido ao medo de processos legais, a maioria dos médicos opta por não prescrever antibióticos da família da penicilina se o paciente se rotular como alérgico, mesmo que os sintomas descritos não sejam propriamente de alergia.
Em alguns casos porém, a confirmação da alergia torna-se útil. Exemplos:
- Nos casos de sífilis, a penicilina ainda é o antibiótico mais efetivo e seu uso deve ser indicado sempre que possível.
- Pacientes com infecção de garganta ou s
inusite de repetição acabam precisando de antibióticos mais fortes se não puderem tomar penicilina.
-  Um paciente com história de alergia ocorrida há muitos anos já pode não ser mais alérgicos, não sendo necessário evitar as penicilina em infecções mais simples.
O teste mais usado para diagnóstico da alergia à penicilina é o teste cutâneo. Este teste consiste na aplicação de uma quantidade mínima de penicilina no tecido subcutâneo. Se o paciente for alérgico, uma pequena reacção alérgica irá aparecer no local da aplicação após cerca de 15 a 20 minutos.
Os testes cutâneos devem ser administrados somente por médicos imunoalergistas, de preferência em ambiente hospitalar. Esse teste é contraindicado em pacientes que já tiveram reacção alérgica grave à penicilina, como necrólise epidérmica tóxica ou síndrome de Stevens-Johnson.
Se o teste for negativo, ou seja, se não houver reacção alguma à injecção, o paciente não apresenta alergia à penicilina, podendo voltar a fazer uso deste antibiótico com segurança. Apenas 1% dos pacientes com teste negativo apresentam sinais de alergia grave ao voltarem a tomar penicilina. Em geral, para se ter certeza, pedimos que o paciente tome um comprimido de penicilina e espere no hospital por cerca de 2 horas para descartamos qualquer reacção alérgica mais séria.
Reacção cruzada às penicilina
Quando o paciente descobre ser alérgico a uma penicilina, ele deve ser encarado como alérgico a todas as outras também. O paciente não é somente alérgico a amoxacilina ou a benzetacil, ele é alérgico às penicilina em geral.
As cefalosporinas são uma classe de antibióticos que apresentam algumas semelhanças estruturais com as penicilina. As penicilina e as cefalosporinas são didaticamente agrupadas em uma grande grupo de antibióticos chamado de antibióticos betalactâmicos.
Inicialmente, todo paciente alérgico às penicilina deve também ser encarado como alérgico às cefalosporinas. Na verdade, apenas cerca de 10% apresentam alergia para essas duas classes, mas sem a realização dos testes cutâneos é impossível saber  quem é alérgico somente às penicilinas e quem tem alergia às duas classes de antibióticos.
Tratamento dos pacientes alérgicos à penicilina
Os pacientes com alergia às penicilina não devem mais ser tratados com essa classe de antibiótico. Apesar desta restrição significar a impossibilidade de usar antibióticos muito comuns, como amoxicilina, oxacilina e piperacilina, na maioria das infecções é possível arranjar em esquema antibiótico alternativo eficaz.
Porém, se o médico achar que o tratamento com um derivado da penicilina é essencial para a cura de uma determinada infecção, o mesmo pode lançar mão de um procedimento chamado dessensibilização à penicilina.
Esse procedimento consiste na administração, dentro de um ambiente hospitalar, de penicilina em doses crescentes a cada 15 minutos de forma a “acostumar” o organismo à droga, impedindo temporariamente que haja alguma reação alérgica. A primeira administração é feita habitualmente com 0,01% da dose normal. Após sucessivos intervalos de 15 minutos, administra-se o dobro da dose anterior até que se chegue a dose plena desejada para tratar uma infecção.
Por exemplo, se dose normal for de 500 mg em cada comprimido, a dessensibilização é iniciada com uma dose de 0,05mg. Após 15 minutos administra-se 0,10mg; após mais 15 minutos, 0,20mg, e assim por diante, até chegar a 500mg. O processo todo demora algo em torno de 4 horas. O paciente, então, pode tomar os comprimidos em dose habitual durante o tempo determinado pelo médico (por exemplo: 500mg a cada 8 horas por 10 dias)
É importante destacar que esse procedimento tem efeito temporário. Se o paciente ficar 24 a 48 horas sem tomar o antibiótico, a dessensibilização perde efeito e o paciente volta a não poder tomar antibióticos à base de penicilina.
Leia o texto original no site MD.Saúde: ALERGIA À PENICILINA - MD.Saúde http://www.mdsaude.com/2012/10/alergia-penicilina.html#ixzz32Xqn0Iud 

Alergia aos gatos

Quais são os sintomas de alergia a gatos?

Os sintomas de alergia a gato se diferem de pessoa para pessoa. Enquanto algumas pessoas experienciam reações simples como o nariz entupido, outras têm reações mais intensas e em alguns casos, não conseguem respirar.
O que determina a intensidade da reação alérgica de uma pessoa é a maneira com que seu sistema imunológico reage as proteínas liberadas pelo corpo e pela saliva do gato. No caso de quem é alérgico a gato, o corpo, acreditando que as proteínas do gato são perigosas, criam anticorpos e libera histamina para com o fim de proteger.
Caso haja interação entre crianças e gatos ou bebês e gatos em sua casa fique atento para reações alérgicas que venham a ocorrer com eles. Existe alguma probabilidade dela estar associadas com o seu gato. Caso você suspeite de que há sintomas, faça testes para ter certeza, como por exemplo, isolando alguns ambientes e privando o contacto
da criança com o gato.

Qual substância liberada pelo gato que causa alergia?

A substância que causa a reação alérgica é uma proteína encontrada na saliva, nas excreções e na pele do gato. Apesar de não ser emitida através do pêlo do animal, a proteína gruda no pelo do gato quando ele se lambe, um comportamento dos gatos que é perfeitamente normal. Quando a saliva e as excreções do gato secam, as proteínas são liberados no ar e grudam em travesseiros, sofás, cortinas, tapetes, etc. de sua casa o que facilita o contato com as pessoas que ali frequentam.

Existe relação entre a raça do gato e a alergia?

Todos os gatos produzem proteínas que podem ser alérgenas, mas a quantidade produzida vária de raça a raça. De forma geral, recomenda-se gatos de pêlo curtos para pessoas que têm alergias a gatos, pois a menor quantidade de pelos reduz a fixação de alérgenos nos pêlos.

Como reduzir a minha alergia a gatos?

Caso você esteja incomodado com a sua alergia a gatos, as principais dicas para reduzir o contato com as proteínas alérgenas são:
  •  Isole um ou mais ambientes de sua casa. Os alérgenos, no momento que são liberados, se alojam em vários móveis e ambientes de sua casa. Por isso, é recomendado que você tenha um ambiente em que seu gato não possa entrar. Recomendamos que, se houver que escolher um cômodo, que este seja o quarto de dormir, dado que você passará em média 8 horas por dia neste ambiente. Se você acabou de comprar um gato, leia a primeira vez de seu gatinho em casa.
  •  Mantenha sua casa limpa e livre de pêlos. É importante manter sua casa limpa de forma a diminuir os alérgenos em seu ambiente. Se possível, troque os seus carpetes por tapetes que podem ser lavados com frequência. Evite ter muitas almofadas e mantas em seu sofa – eles atraiem pó e alérgenos que podem piorar sua alergia.
  •  Compre uma caixa sanitária para gatos e mantenha-a limpa. Caso você ainda não tenha uma caixa de areia para gatos, compre-a. Ensine seu gato a fazer xixi no lugar certo. E não deixe de limpá-la e trocar a areia frequentemente. Desta forma, você elimina os alergénos que são emitidos via as excreções do animal.
  •  Escove o pêlo de seu gato. Alguns veterinários recomendam a freqüente escovação do pêlo de seu gato. A escovação, além de cuidar da pelagem de seu gato, ela reduz a quantidade de alérgenos em seus pêlos. Logicamente, caso você seja alérgico evite escovar o pêlo de seu gato: peça para alguém fazê-lo. Sempre escove o seu animal em um local longe de seu quarto/ambiente de estar, para evitar com que os pêlos soltos e que inevitavelmente serão alérgenos se concentrem em seu sofá e no resto de sua casa.
  •  Dê banhos regulares em seu gato. Por fim, dê banho em seu gato. Para os casos em que isso é uma tarefa muito árdua, limpe o seu gato com um pano molhado para eliminar os alergénos que se encontram no pelo do gato.
Os gatos são seres extremamente higiênicos. Portanto, não culpe seu gato pelas suas reações alérgicas. Vale a pena antes de comprar um gato, saber se há e qual a intensidade das reações alérgicas que você tem quando está em contato com gatos. Caso elas sejam muito incômodas para você, opte por outros animais de estimação que lhe serão mais prazerosos. Lembre sempre que os animais são seres vivos e merecem todo o carinho, amor e respeito do mundo.